quarta-feira, 3 de março de 2010

Dica: Escola Bíblica Dominical


Usando Vídeo na Escola Dominical
Jamie Doyle
(...) Eu estou permanentemente testando novos métodos que sejam efetivos ao ensinar crianças e que façam a mensagem permanecer com elas quando chegam em casa. E então, eu descobri o vídeo! "uau! Como você conseguiu pensar nisso?" você pode estar se perguntando. Eu sei que muitas editoras produzem currículos para escola dominical e tem vídeos a disposição para uso em sala de aula. Mas, eu acho que este recurso não tem sido tão bem utilizado quanto outros.
Primeiro nós precisamos investigar se o vídeo é mesmo eficiente, ou não. Em minhas experiências, percebi que um método relevante, se bem utilizado irá produzir bons frutos. É óbvio que a igreja deveria estar utilizando os melhores métodos disponíveis. Vamos considerar a família americana: é sexta à noite. Papai e mamãe estão em casa após o seu dia ocupado e corrido. Papai diz: "hei crianças, vamos à locadora pegar aquele filme que acabou de sair em vídeo". As crianças respondem com entusiasmo e correm para o carro. O que é mais interessante que vídeo? Eu vi isso acontecer em 4 igrejas onde estive e eu pude perceber a eficácia. As crianças respondem a um professor que usa clipes de vídeo nas suas lições.
Vamos então explorar o custo de usar vídeo clipes. A maioria das igrejas que conheço tem uma TV e um vídeo cassete a disposição para uso nas salas de aula. Algumas igrejas tem mais de um conjunto de equipamentos. Se a sua igreja não tem, tenho certeza que alguém da comunidade, talvez até mesmo algum dos professores da escola dominical, tem uma TV e um vídeo em casa. Em todas as igrejas em que estive, conseguir o equipamento nunca foi um problema. (...) Você provavelmente tem em casa algumas fitas de vídeo, e não é só isso, custa apenas alguns reais alugar uma fita de vídeo na locadora mais próxima. Eu até mesmo conheço algumas livrarias evangélicas que alugam fitas de vídeo cristãs; consulte as livrarias e lojas evangélicas de sua cidade.
Como usar vídeo clipes para ensinar? É fácil! Apenas use um vídeo como se estivesse usando fantoches, teatro ou dinâmicas. Vídeos de 3 a 10 minutos se tornarão um dos seus métodos para comunicar o evangelho durante o seu período de aula. Você pode usar muitos tipos de clipes durante a lição. Partes de filmes famosos podem ser usadas - tome cuidado para que o filme seja apropriado à idade dos seus alunos e não contenha linguagem chula.
Por exemplo: use cena do "Rei Leão" para ensinar às crianças quem é na verdade o Rei dos Reis.
Componha clipes gravando partes de desenhos animados da TV, por exemplo, diversas cenas de violência para começar uma aula sobre pecado.
Algumas histórias da Bíblia estão disponíveis em filme e desenho animado. Estas são ótimas para as suas aulas com histórias bíblicas.
Grave uma partida de vôlei ou basquete, mostre uns 5 minutos às crianças e converse sobre trabalho em equipe.
Crie o seu próprio vídeo, usando uma câmera e entrevistando crianças ou adultos na rua, parque, e na própria igreja sobre diferentes assuntos. Grave um teatro de alguma história bíblica (que você e seus amigos podem encenar)
Vá a um parque de diversões e filme um passeio na montanha russa. Use este filme para discutir sobre medo.
Às vezes, ao invés de tocar um CD antes e depois do culto, eu coloco clipes de músicas cristãs no vídeo.
Produza um vídeo interativo. Encontre ou escreva um roteiro onde 2 pessoas conversam. Grave uma das pessoas (ou fantoche ou palhaço) falando a sua parte do roteiro, deixando o tempo como se a outra parte do roteiro também estivesse sendo gravada. Ao passar o vídeo para as crianças, você então ao vivo interage com a pessoa que está previamente filmada.
E aqui tem algumas dicas para melhorar o uso do vídeo:
·  Vá a uma loja de ferragens e compre um divisor de sinal e alguns metros de cabo de vídeo. Isto irá permitir que você use até 4 televisores e um só vídeo cassete. Assim você pode distribuir as TVs pela sala, para que todos possam ver bem.
·  Quando você passa os filmes pode ser necessário diminuir as luzes ou fechar as cortinas. Se não você pode acabar com um reflexo na tela da TV que impossibilitará a visualização do vídeo.
·  Teste a sala antes, para ver se todos poderão escutar o som claramente. Se a sala e a turma forem grandes, veja se há como conectar a TV a caixas de som, para evitar que as crianças fiquem gritando "aumenta aí!".
·  Sempre veja o filme antes de mostrá-lo às crianças. Isto irá te ajudar a fazer a introdução e depois comentar.
·  E não esqueça de deixar a fita no ponto exato onde o filme começa. Não há nada mais desagradável que apertar o "play" e o filme estar na parte errada ou justo no ponto que não deve ser visto e aí você tem que parar tudo para ajeiitá-lo.
·  Acima de tudo, divirta-se criando formas inovadoras de usar vídeo. É simples e eficaz.


Memorização de Versículos.
  1. Explique o significado do verso
  2. Certifique-se de que as crianças entendem o significado de todas as palavras, principalmente as difíceis, para evitar que memorizem coisas que não entendam ou desenvolvam conceitos errados.
  3. Ajude as crianças a procurar o versículo em suas próprias Bíblias.
  4. Ajude as crianças a fazerem associações de imagens ao versículo, se ele permite isso. (que imagem vem a sua cabeça ao falar a palavra "Nike"? É a marca bem conhecida ou um de seus produtos; isto acontece porque a empresa associou o seu emblema... Associações com imagens, ajudam a Palavra de Deus a permanecer nos corações das crianças).
  5. Mescle o verso com todos os aspectos da história/lição
  6. Prepare-se como professor: Saiba o verso que você vai ensinar de memória. E o coloque em local bem visível a todos na sala (quadro de giz, cartaz, etc..)
  7. Parabenize através de palavras ou prêmios. Psicólogos nos lembram que memorização acontece com maior eficiência se algum tipo de recompensa é dado ao aluno - seja cumprimentos, certificados, troféus, prêmios...
  8. Descubra o que motiva cada uma das crianças a aprender a Palavra de Deus. Para umas, bsta desafiá-las a guardar a Palavra de Deus em seu coração; para outras é necessário algum tipo de recompensa palpável.
  9. Para guardar a referência, diga o nome do livro, capítulo e verso antes e depois do verso em sí.
  10. Para todas as idades a chave para a memorização é a repetição. Torne-a divertida! Seja criativo! Versos estudados apenas uma vez são facilmente esquecidos. Revisões ajudam as crianças a guardar o que aprenderam e as ajudam a tornar o verso parte de suas vidas.
  11. Seja seletivo: é preferível aprender uns poucos versos e sabê-los do que tentar memorizar muitos versos e não consegui-lo bem.
  12. Não despreze, não menospreze ou contribua para uma sensação de fracasso naqueles que aprendem mais devagar.
  13. Mande o verso para casa, de alguma forma impressa/escrita. Se possível algo que a criança mesma tenha feito.
  14. Seja criativo! A chave para ensinar a decorar versículos a crianças está na palavras VARIEDADE. Um professor eficiente vai encontrar maneiras diferentes e divertidas de ensinar as Palavras de Deus.          

Teatro e produção de texto Infantil - Sugestões
Peça para criança não precisa ser peça boba, simples, ridícula. É preciso parar de tratar as crianças como seres inferiores e oferecer a elas textos adequados:
·  Não é preciso explicar tudinho ao pé da letra. As crianças são capazes de entender metáforas, sugestões, símbolos - e é disso que é feita a arte. Histórias com algumas sutilezas ajudam a criança a se identificar com o que está vendo à sua própria maneira, e permitem que ela elabore seu próprio mundo e seus problemas.
·  A linguagem deve ser fácil, acessível, compreensível, mas isso não quer dizer que se deva simplesmente encher a peça de bordões, gírias e piadas conhecidas. Pode-se usar algumas palavras diferentes, novas (seguidas de explicação no próprio desenrolar do texto), enriquecendo a narrativa.
Também não é necessário fazer teatro na velocidade de videogames e com todos os recursos tecnológicos da TV - "porque é com isso que as crianças estão acostumadas; esta é a linguagem do mundo de hoje". A linguagem rápida e tecnológica, é sim um recurso interessante, mas se usada com coerência e comedimento. Não é necessário atropelar a fantasia infantil, nem a magia, que um conto leve, poético, é capaz de oferecer.
·  Teatro infantil sempre acaba com uma lição de moral, certo? Errado! Texto infantil precisa ter um teor didático, explicativo, correto? nem tanto!
Textos, fábulas, lendas, contos de fadas, retratam situações com as quais a criança deve se identificar livremente. Ao encerrar uma peça com uma moral explícita, você pode estar impedindo o público de retirar outras lições, outras soluções - "cada caso é um caso" - "cada cabeça uma sentença". Para cada momento da vida de uma criança, ela pode vivenciar na mesma história situações diferentes e essa possibilidade é que torna uma história atraente, e que faz com que a criança queira ouvir várias vezes o mesmo conto.
Também não é necessário "dourar a pílula". Os contos de fadas originalmente eram muito mais cruéis que hoje. Com todos os finais felizes e açúcar adicionados a eles, perderam um pouco da capacidade de fazer as crianças amadurecerem. Texto para crianças precisa fazê-las pensar, e não ser um passo atrás.
·  A questão da faixa etária alvo também não deve ser tão limitadora e rotulante. Um bom texto infantil, com qualidade literária, bem escrito, com diálogos inteligentes será agradável e interessante também para os adultos e acompanhantes; mesmo que o tema seja infantil.
Enfim, como em qualquer produção para criança, é preciso respeitar a inteligência delas, ser amigável, natural e verdadeiro.

Como contar histórias

·  Passe segurança! Não se desculpe ao começar, nem em palavras nem com uma expressão corporal encurvada.
·  Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação funcionar - isto é o que cria mágica e não malabarismos da memória.
·  Se der branco, continue. Não faça caretas, chingue nem desculpe-se. Continue descrevendo detalhes de cores, locais.. isto estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Improvise!
·  Mantenha as histórias até 10 minutos de extensão. Ensaie e cronometre.
·  A introdução é crucial. "Você vai ganhar ou perder nos 3 primeiros minutos dependendo de como você começa".
Você tem que criar sua "audiência no grupo de crianças, cada uma com seus próprios pensamentos e focos de atenção, antes que você possa começar a contar uma história para elas. Deve haver, na introdução, o indício de que coisas excitantes irão acontecer, incitando a curiosidade, unindo as crianças
em antecipação. Não dê tudo na introdução. Sempre mantenha um certo nível de mistério, antecipação e surpresa durante toda a história.
·  Nós adultos tendemos a subestimar a capacidade das crianças de imaginar e fantasiar, e assim, muitas vezes fazemos muitos esforços para esplicar ou justificar o "cenário" ou explicar tudo com detalhes. Na verdade o que atrai as crianças é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da história depois; o que é ótimo, você tem a atenção delas e elas ficarão pensando no que você disse.
·  Para contar histórias você precisa de um pouco de habilidade em vendas, sinceridade (não tente fingir alegria, tristeza, etc.. seja verdadeiro!), entusiasmo verdadeiro (não ser barulhento ou articificial), animação (em gestos, voz, expressão facial) e mais importante, ser você mesmo.
·  Nós queremos que a mensagem chege clara e bem definida. Nosso objetivo é comunicar as verdades da Bíblia de uma maneira pessoal e com uma aplicação clara. Seja qual for a maneira que você conte a história, tenha certeza de ser objetivo! Não assuma que as crianças vão entender. Torne a história o mais real possível. Barret diz para não "contar a história de uma maneira cansada ou mal resumida. Pule dentro da narrativa, com a mesma intensidade que os fatos... escolha UM ponto e conte-o como se fosse a notícia mais interessante do mundo".
·  Mantenha simples e direto
·  Uma vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central dela.
·  Quanto mais você praticar, melhores ficarão as suas técnicas. Teste diferentes métodos, seja criativo. Você sempre aprende de suas próprias experiências. Não seja extremamente tímido ou preocupado "com o que os outros irão dizer se..." Não tenha medo de ser um palhaço ou fazer papel de bobo para Cristo e para as crianças. Humildade, amor e oração são elementos importantes para contar histórias, juntamente com criatividade e inovação. As crianças pegam muito mais do que a história de você; elas percebem o seu entusiasmo pessoal com a mensagem. Elas precisam ver que você foi tocado pela Palavra. Prepare o seu coração enquanto prepara a história.
·  Tenha certeza de colocar algum drama, suspense na história. Deve haver uma situação que dirija ao climax e ao final da história. O conflito pode ser introduzido imediatamente ou aos poucos para aumentar o suspense e a intriga. Tente levar os ouvintes a se preocupar junto com os personagens e se envolver com o que acontece.
·  O professor deve estudar a lição muito bem. Você precisa saber muita coisa para poder ensinar um poquinho.
·  Crianças aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver. Descreva personagens e locais vividamente, ajudando-os a solidarizar-se com os personagens.
·  Numa audiência mista, tente colocar a história ao nível do mais novo.
Características de uma boa história:Tema único e bem definido / Enredo bem desenvolvido / Estilo: imagens vívidas, sons e ritmo agradáveis / Caracterização / Coerente com a fonte / Apelo dramático / Apropriado / adequado aos ouvintes


Traduzido e adaptado de "Principles of Story Telling": http://www.seanet.com/~eldrbarry/mous/strytl/ © 1996 Barry McWilliams - (Permission is granted to reproduce this page for non-commercial usage)

Contar histórias - Métodos

Ao escolher um método, comece por analizar a história e qual o seu objetivo. Em geral use:
Narração: quando a história tem um enredo simples e elementos familiares.
Participação ou cantos: quando você tem partes que se repetem frequentemente e/ou frases engraçadas
Material visual: quando a história for complicada ou contiver elementos desconhecidos.
Histórias caracterizadas: teatro, fantasias ou um único boneco. Quando o envolvimento ou o teatro ajudam a enfatizar a mensagem da história ou para facilitar a expressão de sentimentos e pensamentos interiores.
Dramatização: quando se quer ilustrar uma aplicação da mensagem ou se tem muitos personagens de igual importância.
Outras possibilidades são:
·  Ler a história diretamente para as crianças. Ao se preparar leia a história diversas vezes e pelo menos uma vez em voz alta. Ao ler para as crianças seja tão animado como se estivesse contando-a; leia devagar e olhe nos olhos das crianças..
·  "Vamos fazer de conta" muito bom para explorar atos e suas consequências
·  Contar uma experiência; algo que aconteceu a você, e de preferência que não te coloque como um "bom" exemplo
·  Discussão / perguntas e repostas Para crianças mais velhas; lembre-se que uma história biblica não é uma palestra.
Métodos Envolventes:
·  História participativa. Como quando um mágico usa alguém da platéia (crianças guardam 60% do que fazem, 30% do que vêem e apenas 10% do que escutam).
·  Coros, cantos e histórias com eco. O professor combina com as crianças uma frase ou atitude a qual elas devem responder com uma palavra ou gesto específico. Ou faça com que as crianças criem os efeitos sonoros de acordo com a história sempre que você indicar. É impressionante a quantidade de coisas que eles memorizam assim.
·  Pantomima: É especialmente eficaz com grupos pequenos de crianças menores, em que eles "participam" na história ao representar.
·  Teatralizando: apos contar rápida e resumidamente a história deixe as crianças se tornarem os personagens.
·  Jogo de personificação: cada criança assume um personagem e deve reagir as situações que você apresenta.
Métodos visuais:
·  Histórias em sequencia: a medida que a história evolui, use uma série de figuras para ilustrá-la. Livros de colorir são boas fontes de material; Cuidado com: temporização (para que as figuras não sejam apresentadas antes do fato), controle o interesse do grupo e não distraia a atenção deles dos pontos importantes.
·  Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui é o elemento surpresa (o que será acrecentado depois?)
·  Figuras misteriosas: a medida que a história é contada vá desenhando uma série de linhas e formas sem sentido até que as linhas se formem objetos reconhecidos que dão ênfase a partes da história. (Simplifique o trabalho fazendo os traços a lápis, bem claro, antes. Certifique-se que o quadro e o desenho são grandes o suficiente para ser vistos por todos. Falar e desenhar ao mesmo tempo é mais complicado que parece; conheça bem a história e pratique antes).
·  Acrósticos: podem ser usados durante a lição preenchendo com as palavras no correr da história. (ex. escreva JESUS no quadro; a medida que a história continua escreva: José no J de Jesus, Esteve no E de Jesus, etc...
·  Flanelógrafo: Muito útil se a sequencia, movimento e relacionamentos são importantes para a história.
Métodos visuais são especialmente importantes se objetos desconhecidos são parte da história. As vezes é melhor apresentar os objetos antes da história para evitar confusão durante a narrativa.
Outros métodos visuais incluem modelagem, dobraduras, quadros de giz, mapas...
Métodos dramáticos
Ao contar uma história, lembre-se que suas expressões faciais e gestos são tão importantes como o tom e o som da sua voz. Aprenda a exagerar emoções, desenvolva diferentes vozes e personalidades, conte histórias em "bumerangue", isto é você dialoga com você mesmo.
·  História narrativa. O professor assume a postura de observador / testemunha, até as vezes usando uma fantasia. Ajude as crianças a "estar lá" com você, ver através dos seus olhos.
·  Esquetes ou quadros vivos. A história toda ou partes são encenadas.
·  Entrevista: onde o professor entrevista um personagem convidado (requer 2 pessoas ou você e 1 boneco)
Bonecos e fantoches.Existem diversos tipos de fantoches. Os mais simples podem ser feitos a partir de uma meia ou saco de papel ou simplesmente recortando silhuetas e colando-as a palitos de picolé.
Cada fantoche deve ter uma personalidade clara (ex. nervoso, tímido, orgulhoso.. ) e também uma voz que não devem mudar durante a história.
Não use fantoches apenas para narrar a história, Converse com o boneco ou faça com que atuem.
Tome cuidado ao usar fantoches em um teatro, para que eles não caiam da cena, a medida que seus braços cansem e para que sua voz alcance a platéia. Cuidado com movimentos fora de sincronia, diálogos muito complexos e excesso de objetos e cenários. Mantenha contato visual (olhar) entre os fantoches e entre fantoches e crianças.
Cuidados gerais:
Atente para moralização: Nós estamos tentanto comunicar o amor de Deus para pecadores e não morais ou "faças" e "não faças". Não confunda o evaneglho com a sabedoria da idade ou conselhos paternais.
Atente para possiveis erros de interpretação dos objetivos da lição. Cuide para não pegar as histórias literalmente ou carregá-las com outras conotações em detrimento da mensagem.


Traduzido e adaptado de "Principles of Story Telling": http://www.seanet.com/~eldrbarry/mous/strytl/ © 1996 Barry McWilliams - (Permission is granted to reproduce this page for non-commercial usage)


Prepare-se para a aula
 
Começe com antecedência - leia a passagem bíblica que você irá ensinar uns 15 a 10 dias antes da aula várias vezes e até em traduções diferentes da Bíblia. Prepare o roteiro 7 a 5 dias antes. Assim você tem tempo de comprar e preparar o material necessário e ensaiar e repassar a história.
Comunique-se - se você trabalha com um assistente ou professor auxiliar, passe o que você programou para ele, numa reunião e por escrito. Ou ainda melhor, programe junto com seu auxiliar o trabalho - diz o ditado que "Duas cabeças pensam melhor que uma!"
Prepare um roteiro - grosso modo ele deve ter:
- Objetivo: Qual a mensagem / verdade bíblica que quero transmitir?
- Texto: Qual passagem Bíblica usar?
- Como: Qual material didático ou método vou usar? Quais serão as atividades de fixação?
- Tempo: Qual o tempo disponível? O que programei cabe neste tempo?
Em seguida faça o Plano de Aula completo, que deve conter, por escrito cada passo da aula: quem faz o que, o tempo previsto para cada atividade, o material necessário, o resumo da história que você ira contar...
Atenha-se ao objetivo em todas as etapas. As músicas, o versículo para memorizar, as atividades com as crianças, tudo deve transmitir a mesma mensagem.
Ensaie - depois de ter feito o roteiro da sua aula, ensaie. Ensaie o texto, como o irá dizer e a sequencia dos acontecimentos. Pegue o material que irá usar e ensaie com ele (coloque as figuras do flanelógrafo em ordem de uso; ensaie entradas e saídas dos fantoches, a altura do braço, expressões; etc..).
Tente em frente ao espelho, assim você tem uma idéia melhor do que seus alunos verão.
Teste as atividades - A tinta e papel escolhidos para as crianças pintarem são atóxicas? O papel resiste à tinta ou desmancha? Quanto tempo o papier machê leva para secar? Quanta sujeira a argila faz na mesa, preciso forrá-la com plástico ou jornal basta? Seja lá o que for que você decida apresentar para as crianças fazerem, teste antes em casa.
Ore sempre! - antes e depois da leitura, do preparo do roteiro, dos ensaios, das conversas e da aula!
Sorria, confie em Deus e divirta-se com suas crianças!
Você é a chave da motivação em sala de aula.
Suas atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um ambiente motivador. Ao responder com a máxima honestidade esse teste, da pedagoga Madza Edmir você vai descobrir se está pondo lenha na fogueira da motivação dos alunos ou despejando nela baldes de água fria.
ATENÇÃO: Selecione, no máximo, duas alternativas em cada item, com exceção do item 4, no qual você poderá escolher todas as alternativas verdadeiras para o seu caso. Ao final, consulte o gabarito, some os pontos que você fez e veja em qual faixa você se encontra.
1 - A aula vai começar. Assinale a frase que melhor traduz o seu estado de espírito.
a -"Será que vou ter forças para sobreviver?"
b - "O primeiro aluno que bancar o engraçadinho na sala de aula vai se ver comigo. Eles querem guerra? Pois vão ter!"
c - "Tomara que seja bem melhor que a anterior."
d - "Preparei um monte de desafios interessantes.. Estou louco(a) para ver como eles vão reagir".
2 - Marque os comentários que mais correspondem ao que você, em geral, sente por seus alunos.
a - "Adoraria se fossem raptados coletivamente por um disco voador."
b - "A maioria é boa, mas alguns não querem nada com nada."
c - "São muito diferentes, fazem coisas que às vezes me emocionam e outras me deixam de cabelos em pé, mas gosto muito de todos eles".
d - "Procuro compreendê-los."
3 - Assinale as afirmações que você poderia fazer , em relação à(s) disciplinas(s) que ensina.
a - "Domino completamente o conteúdo e a metodologia e não preciso aprender mais.
b - " Interesso-me bastante e procuro, no dia a dia, aperfeiçoar o domínio do conteúdo e da metodologia.
c - "Muitas vezes preciso ensinar coisas que estão no livro, mas não me interessam e não sei ao certo para que servem na vida real ."
4 - Assinale todas as afirmações que você poderia fazer em relação às suas atitudes durante as aulas.
a - Procuro estimular os alunos a questionar as minhas idéias.
b - Estou sempre disposto(a) a ajudar.
c - Tenho dificuldades em criar um ambiente descontraído.
d - Faço com que os alunos compreendam que errar faz parte da aprendizagem.
e - Não costumo aceitar decisões da classe.
f - Antes de dar a minha opinião, escuto as dos alunos.
g - Na maior parte do tempo, a palavra está comigo. Raramente faço perguntas, desafio os alunos com problemas ou os estimulo a agir.
5 - O que você sabe sobre os seus alunos ?
a - O nome dos que mais se destacam.
b - Características gerais, como nível sócio-econômico e cultural das famílias.
c - Seus principais interesses, sonhos e preocupações.
6 - Um(a) colega conta que, antes de iniciar a aula, reserva alguns minutos para uma "roda da conversa", para que os alunos tenham a oportunidade de contar alguma novidade, comentar uma notícia, dizer como estão se sentindo e planejar com o(a) professor(a ) o que vão fazer . Você...
a - …pensa : "Quanta perda de tempo! Desse jeito ele(a) nunca vai vencer o conteúdo".
b - ...pergunta: "E como você utiliza, na sua aula, as informações que os alunos trazem para essa roda da conversa?".
c - ...avalia os resultados obtidos pelo colega e pensa se pode aplicar a idéia também.
7 - Você vai começar a trabalhar um novo tema com os alunos. Como procede?
a - Explico o assunto da forma mais clara possível.
b - Faço perguntas para descobrir o que os alunos já sabem sobre o assunto.
c - Procuro relacionar o assunto com a vida cotidiana e com os interesses da turma.
8 - Assinale o tipo de estratégia que você usa mais freqüentemente em sala de aula.
a - Exposições orais, cópias e ditados.
b - Trabalhos em grupo e estudos do meio.
c - Projetos que encorajam os alunos a resolver problemas reais, a fazer algo que seja interessante para eles, utilizando os conhecimentos adquiridos.
9 - Ao entrar na sala, você percebe que o ambiente está sujo e muito bagunçado. Que atitude toma?
a - Nenhuma. O importante é começar a aula o quanto antes.
b - Chama alguém da diretoria para ver o estado deplorável da sala e tomar providências.
c - Pergunta aos alunos o que aconteceu e, depois de ouvi-los, convida-os a, junto com você, rapidamente organizar o espaço antes de iniciar a aula.
10 - Assinale os recursos que estão à disposição dos alunos e que você utiliza regularmente.
a - Quadro negro e giz.
b - "Cantinhos" com materiais relativos a diferentes áreas do conhecimento, computador, oportunidades de participar de excursões, visitas a museus, teatros…
c - Livros, dicionários, jornais e revistas.
11 - Você utiliza os resultados das avaliações
a - …verificando quais alunos estão com desempenho abaixo da média e providenciando medidas de recuperação.
b - …elogiando os melhores alunos e deixando bem claro aos demais o quanto são incapazes.
c - …mostrando o quanto os alunos avançaram e convidando cada um a comparar os resultados que obteve com as metas que havia estabelecido para si mesmo.
Menos de 13 pontos
Água Gelada: Alerta vermelho! A desmotivação está colocando em perigo sua realização pessoal e a aprendizagem dos alunos
Entre 14 e 21 pontos
Vento na Fogueira: Você faz o possível para estar atento(a) às necessidades dos alunos e apresentar a eles objetivos e tarefas que lhes permitam satisfazê-las.
Mais de 21 pontos
Gasolina Pura: Parabéns! Você adora o que faz, e seus alunos estão descobrindo o prazer de nunca perder a motivação de aprender.

Motivação é a chave para ensinar a importância do estudo na vida de cada um de nós. (por Luciana Zenti)
(...) Embora todos os educadores saibam a importância da educação para o desenvolvimento do ser humano, fazer com que crianças e adolescentes compreendam isso é certamente mais difícil. Mas está longe de ser impossível. Ao contrário. Experiências de sucesso têm como base uma palavra-chave: motivação.
"Não se pode esperar que todos os alunos queiram estudar e se interessem, pois muitos acham a escola chata e a freqüentam por obrigação", afirma Antonio Santos, professor de Psicologia Educacional da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP).
A indisciplina excessiva, a falta de interesse constante e a apatia dos estudantes são, sim, um problema enorme. E é preciso muita disposição para superá-las. Infelizmente, não existe uma receita mágica para transformar as aulas em foco de atração, mas com sensibilidade e energia para enfrentar o desafio você pode conquistar seus alunos, ganhar tempo e, o que é melhor, trabalhar com mais prazer.
Nesse aspecto, os especialistas são unânimes: é fundamental mostrar que estudar também é divertido. "Não existe aluno sem solução. De um jeito ou de outro se descobre algo de que ele goste", diz Olgair Gomes Garcia, professora de Didática da PUC-SP e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de São Paulo. "O profissional atento valoriza o estudante quando ele participa e, assim, consegue trazê-lo para o grupo."
Como explica Olgair, a maior dificuldade é planejar a aula de forma a interessar a todos. "Cada jovem traz em si características muito diferentes. Por isso é tão complicado criar um clima de aprendizagem", destaca. Isso acontece porque a motivação não é apenas algo natural, mas depende de fatores externos.
Na linguagem dos especialistas, há uma divisão entre a motivação intrínseca — quando o próprio conteúdo basta para gerar um interesse — e a extrínseca — quando se recorre a elogios, notas ou prêmios. "As pesquisas mostram que quanto mais idade o aluno tem mais se torna imprescindível a motivação intrínseca", explica Antonio Santos. Para trabalhar essa motivação, o mais importante é estimular o progresso do grupo e criar um ambiente agradável em sala. "O estudante precisa perceber que o que ele faz é valorizado. Para a sua auto-estima isso é essencial."
Segundo Santos, o aluno é naturalmente motivado para tudo aquilo que esteja ligado ao momento de vida pelo qual está passando. Ocorre que muitos professores planejam as atividades apenas de acordo com seu ponto de vista, sem definir os desafios a partir da perspectiva da classe. "Uma boa dica é inverter os papéis. Se o educador descobrir o que a classe quer, com certeza vai atrair sua atenção", ensina.
Dicas:
  • Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
  • Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
  • Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
  • Desperte na criança o desejo de aprender.
  • Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.
  • Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
  • Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
  • Explique sempre os objetivos da atividade.
  • Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
  • Sempre que possível ofereça opções de atividades.
  • Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
  • Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.
Teste para Orientadores
Cristina - Luterana, SP
Some 5 pontos para cada resposta "Sim".
  1. Você ora diariamente pelas crianças de sua turma?
  2. Você é fiel, sempre presente, quer chova, quer faça sol?
  3. Você chega antse da hora de começar o CI/ED ficando a disposição das crianças para conversar com elas ou ouvir seus problemas?
  4. Você lê de antemão pelo menos um esboço das "lições" do ano ou do semestre para saber o conteúdo do ensino de sua turma durante o período?
  5. Você pode expressar numa frase o propósito do ensino de cada aula?
  6. Você tem procurado guiar suas crianças a Cristo como o Salvador, Amigo e Senhor?
  7. Suas crianças entendem que a lição vem da Bíblia e não apenas de uma revista?
  8. Você usa um vocabulário que suas crianças entendem facilmente?
  9. Você faz perguntas e encoraja as crianças a comentarem o assunto do dia?
  10. Você começa o preparo da lição pelo menos 5 dias antes do dia do CI/ED?
  11. Se acontecer alguma coisa engraçada durante a aula, você ri com os demais, e depois, aproveita o acontecido para voltar ao assunto?
  12. Você sabe controlar uma criança faladora, que conversa muito, sem que ela se ofenda?
  13. Você conhece o passatempo predileto e os problemas de todas as suas crianças?
  14. Você visita o lar de cada criança pelo menos uma vez por ano, e visita imediatamente o lar de qualquer uma que falte duas vezes seguidas?
  15. Em preparação para a aula, você localiza num mapa bíblico qualquer detalhe geográfico referente a lição?
  16. Você lê artigos e livros que tratam de educação cristã, e assiste de vez em quando, cursos ou seminários sobre assuntos referentes ao ensino?
  17. Você varia seu método de ensino, a fim de que os alunos permaneçam alerta, esperando o que virá em seguida?
  18. Sua vida cristã é pura e exemplar, no sentido de você não praticar atos que teria vergonha de contar às crianças?
  19. Você analisa seu trabalho, depois de cada aula, notando a reação das crianças, erro que vcoê tenha cometido, e os bons resultados que conseguiu?
  20. Numa hora de desânimo, quando está ao ponto de querer desistir do trabalho, você vai logo à presença do Senhor, permitindo que Ele o encoraje e fortaleça?
80 a 100 pontos - Parabéns! Não há melhor orientador(a) do que você.
60 a 80 pontos - Você está fazendo um bom trabalho
50 a 60 pontos - Há necessidade de melhorar seu ensino
abaixo de 50 - examin-se diante do Senhor: "Estou fazendo o melhor para Cristo"?
Cuidados com a Voz
Evite fumaça: O fumo (cigarro, cachimbo, etc..) é um dos grandes elementos nocivos à saúde vocal. A fumaça quente agride não só o trato vocal, mas também todo o sistema respiratório, especialmente as pregas vocais. Causa tosse, pigarro, edema (inchaço), irritação, aumento da secreção e infecções.
As pregas vocais e a laringe são revestidas por um tecido chamado mucosa (rico em água) que deve apresentar uma movimentação ampla e solta para que haja uma boa qualidade de voz. É sobre a mucosa que a fumaça age diretamente desencadeando duas reações: defesa com imensa descarga de muco e alteração fisiológica dos movimentos da laringe que acarretará um depósito de secreção, o que provoca o pigarro.
Cabe ressaltar que os efeitos da fumaça também se aplicam ao não fumante que fica exposto à fumaça do cigarro.
Atenção ao ruído externo: O barulho ambiente faz com que a pessoa instintivamente fale com mais intensidade no intuito de se sobressair. Procure abafar o ruído externo (fechando janelas, colocando cortinas e/ou tapetes, mundando o local da aula, etc..) ou use microfone.
Cuidado com a poeira e o giz: Poeira e pó de giz são altamente irritantes, gerando irritações e ressecamento das vias aéreas, o que predispõem a uma alteração vocal.
Mantenha a sala limpa; aspire frequentemente cortinas e tapetes; remova pó e limpe o quadro de giz com um pano úmido.
Gripes e resfriados: evite falar sussurrado e chupar pastilhas analgésicas para melhorar a voz. Ambas medidas são catastróficas. Com certeza poupar a voz durante um resfriado é importante. Mas ao falar sussurrado, ao invés de poupá-las, você está forçando ainda mais suas pregas vocais. O correto é falar com a menor intensidade possível.
Pastilhas analgésicas são apenas soluções paliativas, pois parecem melhorar a voz ao anestesiar o trato vocal. Mas na verdade, levam a pessoa a perder o controle dos movimentos em geral causando abuso das pregas vocais. Além disso, devemos consultar sempre um médico, pois a automedicação pode gerar efeitos colaterais prejudiciais para as pregas vocais, tais como: ressecamento, hiperlubrificação, vasoconstrição e vasodilatação...
Tosse e pigarro: Outro hábito comum é tossir e/ou pigarrear na expectativa que estes artifícios limpem a garganta e "soltem" a voz. Apesar destes recursos darem a sensação de alívio do sintoma de pressão na garganta, com eventual melhora da voz, provocam sempre a piora das condições da laringe.
Tosse e pigarro, por causa do atrito, geram irritação e descamação do tecido. Ao invés de pigarrear para eliminar o catarro persistente recomenda-se uma inspiração profunda pelo nariz e deglutir logo em seguida.
Para uma boa projeção da voz há vários aspectos que devem ser considerados:
Boa postura é fundamental. O corpo deve estar relaxado e bem posicionado, com o peso do corpo distribuído igualmente sobre os pés. O queixo paralelo ao solo e as vias respiratórias desobstruídas. A expressão corporal também auxilia na emissão da mensagem.
A roupa interfere no desempenho vocal. Roupas apertadas, desconfortáveis, salto alto prejudicam a postura e a respiração e consequentemente atrapalham um bom aproveitamento da voz.
Posição na sala enquanto fala. Fique de frente para os ouvintes, assim sua voz se projeta de forma mais clara. Evite falar enquanto escreve no quadro, de costas ou de lado para a platéia.
Inteligibilidade da fala. Fique atento a sua fala e procure se corrijir. Um bom exercício é gravar uma aula e escutar-se depois. Observe se você fala muito rápido, com a voz pouco audível, alto demais, se "come" letras e sílabas, etc. Se necessário consulte um fonoaudiologista.
Respiração é outro fator que tem grande influência sobre a nossa voz. A respiração nasal é a mais adequada. O nariz é o órgão preparado, por sua anatomia, para aquecer, umidificar e filtrar o ar que vai para os nossos pulmões. Por isso apesar de respiração bucal ser a que capta a maior quantidade de ar, não é a mais saudável.
A respiração correta é a abdominal. No entato, se observa entre as mulheres uma preferência pela respiração costo-abdominal, ou seja com leve elevação do busto, o que as torna mais suscetíveis a alterações respiratórias e disfonias.
Hidratar as pregas vocais é uma medida preventiva muito importante. Quanto mais utilizamos a voz maior deve ser a hidratação para a reposição de saliva. A hidratação pode ser feita pela umidificação do ambiente, inalação direta de vapor, beber água ou outro fluido hidratante e respiração nasal.
Um cuidado que devemos ter é o "choque térmico" nas pregas vocais. O correto é tomar o líquido em pequenos goles devagar mantendo-os um pouco na boca para "estabilizar" a temperatura antes de engolir. Evitando bebidas muito geladas ou "fervendo"
Falar demais ou mudar o padrão vocal. Falar demais não é, em si, um problema. Ë preciso cuidado para que a fala não seja produzida a partir de um esforço vocal.
Também não é aconselhável mudar seu padrão vocal, o que pode levar a um abuso vocal. Embora às vezes seja necessário mudar o padrão para compor um personagem, é preciso cuidado para não forçar demais as pregas vocais nem fazê-lo por períodos extensos.
Preste atenção aos gestos!
Dicas:
·  Não fique muito tempo na mesma posição; "o ideal é se movimentar a cada 5 ou 6 minutos para não perder a atenção dos alunos".
·  Aproxime-se dos alunos, assim, eles se sentem importantes, prestam mais atenção e são instigados a participar.
·  Utilize as mãos, elas são importante elemento na comunicação. Braços cruzados demonstram estar fechado e desinteresse.
·  Mas, não gesticule demais, sob o risco de virar um bobo-alegre...
·  Saiba ouvir! Ouça com atenção e demonstre que você está acompanhando.
·  "Os olhos são os principais responsáveis pela expressão do rosto. Através deles, você conversa com os alunos, percebe um sorriso, uma fisionomia alegre, triste, de dúvida ou de distância". Evite falar enquanto escreve no quadro-negro, olhe diretamente para as crianças, olho no olho e articule bem as palavras.
·  "O sucesso do trabalho depende da coerência entre o pensar, o sentir e o expressar", conclui Marília Marinho, professora de Psicodrama da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Posturas que você deve evitar:
·  O animal enjaulado
Você fica andando de um lado para o outro? Os alunos contam seus passos, mas o conteúdo da aula...
·  A muralha
Sentado atrás da mesa, com pilhas de livros à sua frente, sua voz não chega bem aos alunos e você não tem espaço para movimentar-se (expressão corporal)
·  O italiano
Usa demais os gestos e atrapalha as palavras. Muito emotivo e pouco prático
·  O cofre
Braços cruzados, expresão cansada ou crítica, você não se abre para a classe. O distanciamento dificulta a aprendizagem
·  O juiz
Não sabe ouvir sem emitir opinião. Os olhos e a boca trancada o denunciam.
·  O costa
Escreve na lousa e fala ao mesmo tempo. Só você mesmo entende a explicação...

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